É lei que o empreendedor imobiliário disponibilize uma área para o poder público construir uma área de convivência para a nova comunidade que surge com o novo loteamento.
No caso deste loteamento em Carabuçu,
o local destinado para a construção da praça serve de pastagem de animais, e
ultimamente tem sido utilizada para o entretenimento informal da comunidade, ao
passo que ali já se instalou uma tourada que ficou por meses mantendo a rotina
de movimentação de gado violando a legislação sanitária.
Agora temos um circo no local,
sem saber se o mesmo conta com alvará de funcionamento concedido pelo
município, ou se ele irá arrecadar as entradas para depois ir embora sem deixar
nenhuma contribuição ou contrapartida para a comunidade que lhe proporcionou o
lucro.
Fica o registro de mais este caso
de abandono público, onde uma nova comunidade surge sob o descaso do executivo,
hoje a área ociosa que deveria ser uma praça, está abandonada e sendo utilizada
com fins de entretenimento, porém este abandono pode resultar na utilização
deste local para fins criminosos, como o tráfico de drogas.
São em situações como essas que se
propaga a criminalidade em localidades periféricas, a falta de saneamento e
urbanismo como neste loteamento é o cartão de entrada para a favelização da
comunidade e consequente o cenário propício a criminalidade.
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