O
conflito estabelecido entre os moradores desta residência na rua Licorina
Teixeira Lengruber, bairro Jardim Valéria, e os empresários Ideal Materiais de
Construção é um explícito reflexo de como a degradação moral dos gestores
públicos transformam nossa cidade para muito pior.
O
primeiro grande equívoco foi o poder público permitir que uma empresa construísse
um desproporcional depósito de material de construção em uma rua restritamente
residencial.
A estrutura da rua nunca teve a menor condição estrutural para suportar o tráfego de
caminhões, ficou claro que houve omissão do poder público e muita falta de
senso coletivo por parte dos empresários em estabelecer um empreendimento desta
modalidade em uma rua, era óbvio que eles saberiam dos transtornos que este
depósito iria ocasionar.
Desde
2009 que esta cidadã consciente de seus direitos, junto com seu marido, vem sofrendo
com os transtornos ocasionados, como este desta sexta-feira, 14 de agosto de
2015, em que um caminhão da empresa está estacionado desde a parte da manhã
exatamente em frente a residência, parece até provocação barata.
Ainda
cabe salientar que frequentemente o calçamento da rua se encontra em condições intrafegáveis
por não suportar o peso dos caminhões da empresa que manobram o dia todo na
entrada e saída do depósito, um clássico exemplo que o crescimento desordenado
não causa transtornos somente em comunidades periféricas.
Quando
o poder público é corrupto e omisso, até os bairros mais nobres de qualquer
cidade sofrerão com as mazelas urbanas.
Imaginam a desvalorização que esses
imóveis sofreram desde o final de 2008 com a construção deste depósito?
Eu
particularmente acompanho este caso de junho de 2012 quando tive contato com o
casal que resultou em uma publicação em protesto, e no mês de agosto de 2012
com a eleição em andamento eu havia feito uma nova publicação com texto mais
contundente, que levou o governo a fazer uma obra de reparo muito superficial,
para enganar os eleitores de fato.
Este
problema que se tornou crônico na vida desses contribuintes é única e
exclusivamente pela falta de capacidade do governo em buscar soluções coletivas
entre os moradores e a empresa, e muito também pela falta bom senso da
iniciativa em se construir um depósito de material de construção em um local
exclusivamente residencial.
Viva
a desordem pública avalizada pela madame-forasteira!
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