Durante o programa dos poder legislativo na Rádio Bom Jesus
AM uma ouvinte ligou para protestar contra uma situação absurda, mas que está
se tornando rotina nas obras públicas em Bom Jesus do Itabapoana, ela relatou
que durante esta semana os moradores de uma determinada rua do bairro Lia
Márcia tiveram que fornecer a água para empresa utilizar na obra.
Não se trata
somente de água potável para saciar a sede dos operários da empresa, mas sim
para a execução da obra como o preparo do concreto por exemplo.
Como pode uma empresa que já recebeu do município mais de
oito milhões de reais não ter água para tocar a obra? Os moradores do bairro
Lia Márcia parecem que estão fadados a se submeterem a toda sorte de
desmoralização pública em que eles tem que custear a água para a empresa
proporcionar o estrago que vem ocorrendo nas ruas do bairro.
E o vereador Clério Tadeu ainda nos contemplou com todo seu
despreparo legislativo e subserviência ao executivo ao informar para a ouvinte
que protestou que ele iria entrar em contato com o secretário de obras para o
mesmo providenciar o caminhão pipa da prefeitura para abastecer a obra, na
verdade ele deveria entrar em contato com a empresa e obriga-la a providenciar a
água sem lesar os contribuintes já extremamente lesados e não providenciar pela
prefeitura.
Cabe ressaltar que não é a primeira vez que contribuintes
bom-jesuenses têm que auxiliar uma empresa contratada pela prefeitura, como por
exemplo podemos citar um fato semelhante ocorrida na obra da primeira ponte do
Valão Soledade atrás do Tênis Clube, só que neste caso dois vizinhos tiveram
que fornecer energia elétrica para a empresa poder preparar o concreto na
betoneira.
Este é o padrão das obras públicas do município, mal feitas,
com empresas despreparadas e com os contribuintes que além de ter que sofrer
com os transtornos gerados nessas obras, fruto do despreparo das empresas
contratadas, eles ainda têm que custear com água ou energia elétrica para essas
empresas.
No caso da obra da ponte do Soledade, o motivo no qual os
moradores tiveram que fornecer energia elétrica seria por conta da suspensão do
fornecimento executado pela AMPLA por inadimplência, porém mesmo com a segunda
obra em estado avançado, o executivo somente repassou o equivalente a menos da metade
do valor da primeira ponte.
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