terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Santa Rosa | Deslizamento de encosta atinge duas residências

Em uma delas a lama destruiu praticamente todos os pertences da família, e na outra o prejuízo ficou na destruição de uma varanda, não houve vítimas e área será interditada

O fato ocorreu na rua Gabriel Gomes de Aguiar e outras residências podem estar sob risco de serem invadidas por outros deslizamentos da mesma encosta, a defesa civil e a secretária de assistência social e habitação chegaram ao local tão logo ocorreu o fato, ainda foi observado o risco de queda de um poste e uma caixa d’água de concreto que estão prestes a desmoronar causando apreensão nos moradores próximos.

A defesa civil já havia acionado a AMPLA para a remoção do poste e a situação dos moradores atingidos está sob o impasse de se viabilizar o aluguel social com o executivo, ocorre que a secretária informou que o teto para o custeio do município seria de R$ 300,00 e que dependeria dos atingidos a providenciar o imóvel para o referido aluguel.

Conforme já havia alertado, o problema de ocorrências climáticas não se encontra no Rio Itabapoana e sim nas dezenas de encostas que estão em situação de risco pelo menos a três anos sem que nenhuma intervenção pública fosse realizada para evitar ocorrências como a desta terça-feira, e podem estar certos que outras ocorrências como esta virão com a intensificação dos temporais de verão.

Segundo relatos de um morador local, o motivo do aumento do volume de lama que desce com a enxurrada que vem do alto da rua de cima, localizada no Monte Calvário, foi a construção de uma escadaria que estaria descarregando um enorme volume de água da chuva sem que o mesmo tenha a canalização pluvial para ser distribuído em outros bueiros, além do que recebe todo volume atualmente.

O vereador Ricardo Aguiar também esteve presente no local para ajudar na remoção dos móveis da casa que teve o menor volume de lama invadida, e na ocasião ele cobrou dos representantes do poder executivo que se esclareça porque não se fez nenhuma ação preventiva nos pontos críticos do município, sendo que ele desde janeiro de 2013 vem alertando em diversos locais de risco, como a rua Roney Carrereth Alves. 


Lamentavelmente a inércia do poder executivo nas questões de defesa civil somente nos faz constatar que o governo aguarda ansiosamente para o decreto de uma situação de emergências as custas do drama alheio. 
A presença do poder executivo no local da ocorrência foi somente para a defesa civil interditar as residências, necessário diga-se de passagem, e a secretaria de assistência social chegou de galochas com pinta que iria solucionar os problemas sociais ali existentes, porém ela foi ali para nos mostrar que o planejamento habitacional do aluguel social é nulo. Um absurdo as famílias atingidas pelo deslizamento ter que procurar um imóvel com aluguel de R$ 300,00 com seus pertences destruídos.

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