sábado, 22 de novembro de 2014

Lia Márcia | Moradores fornecem água para empresa tocar obra de saneamento

Durante o programa dos poder legislativo na Rádio Bom Jesus AM uma ouvinte ligou para protestar contra uma situação absurda, mas que está se tornando rotina nas obras públicas em Bom Jesus do Itabapoana, ela relatou que durante esta semana os moradores de uma determinada rua do bairro Lia Márcia tiveram que fornecer a água para empresa utilizar na obra. 

Não se trata somente de água potável para saciar a sede dos operários da empresa, mas sim para a execução da obra como o preparo do concreto por exemplo.

Como pode uma empresa que já recebeu do município mais de oito milhões de reais não ter água para tocar a obra? Os moradores do bairro Lia Márcia parecem que estão fadados a se submeterem a toda sorte de desmoralização pública em que eles tem que custear a água para a empresa proporcionar o estrago que vem ocorrendo nas ruas do bairro.
E o vereador Clério Tadeu ainda nos contemplou com todo seu despreparo legislativo e subserviência ao executivo ao informar para a ouvinte que protestou que ele iria entrar em contato com o secretário de obras para o mesmo providenciar o caminhão pipa da prefeitura para abastecer a obra, na verdade ele deveria entrar em contato com a empresa e obriga-la a providenciar a água sem lesar os contribuintes já extremamente lesados e não providenciar pela prefeitura.

Cabe ressaltar que não é a primeira vez que contribuintes bom-jesuenses têm que auxiliar uma empresa contratada pela prefeitura, como por exemplo podemos citar um fato semelhante ocorrida na obra da primeira ponte do Valão Soledade atrás do Tênis Clube, só que neste caso dois vizinhos tiveram que fornecer energia elétrica para a empresa poder preparar o concreto na betoneira.

Este é o padrão das obras públicas do município, mal feitas, com empresas despreparadas e com os contribuintes que além de ter que sofrer com os transtornos gerados nessas obras, fruto do despreparo das empresas contratadas, eles ainda têm que custear com água ou energia elétrica para essas empresas.

No caso da obra da ponte do Soledade, o motivo no qual os moradores tiveram que fornecer energia elétrica seria por conta da suspensão do fornecimento executado pela AMPLA por inadimplência, porém mesmo com a segunda obra em estado avançado, o executivo somente repassou o equivalente a menos da metade do valor da primeira ponte.

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