sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Polêmicas e contradições noturnas no centro da cidade

Já faz mais de um ano que a loja de conveniências de um posto de abastecimento de combustíveis no centro da cidade passou a ter expediente noturno funcionando madrugada adentro, e desde então que vieram junto os muitos protestos sobre o incômodo causado pela grande aglomeração de jovens, com menores de 18 anos segundo informações de vizinhos, com carros de som e elevado consumo de álcool.

Este tema já foi levado à tribuna legislativa pelo vereador Moacir Almeida, já foi tema de publicação neste blog e o problema perdura de maneira incompreensível por parte dos moradores de um grande edifício residencial situado ao lado da polêmica.

Muitos questionam o fato deste barulho inconveniente que desrespeita a lei do silêncio ser em frente à delegacia de polícia, portanto cabe salientar que não cabe à polícia civil fiscalizar ou coibir o funcionamento supostamente irregular de estabelecimentos comerciais. 
Se houver de fato o consumo e venda de drogas no local conforme relata alguns moradores, aí sim caberia a PC iniciar uma investigação sobre este fato, e não o funcionamento do estabelecimento.

Atualmente o uso de carro de som está mais moderado devido as intervenções da PMERJ quando acionada, porém sempre quando a polícia se vai, o som retorna com o volume um pouco mais baixo, e mesmo sem a utilização de carro de som, o barulho de pessoas embriagadas falando alto incomoda o suficiente as diversas famílias residentes no edifício ao lado.

E o contraditório desta história é que tanto o posto com esta loja de conveniências noturnas como o citado edifício pertencem à mesma família, e as consequências deste agito noturno é que pessoas que procuram os apartamentos vagos deste prédio para aluguel estão sendo alertadas pelos próprios moradores sobre o incomodo. 

Nesta sexta-feira por exemplo (21/11) ocorreu este fato com um amigo meu que foi até o prédio para ver o apartamento, e ele somente desistiu do negócio devido ao alerta recebido por um morador do mesmo andar.

Esta polêmica poderia ser melhor avaliada pelo empreendedor do estabelecimento se a relação custo/benefício do funcionamento noturno da loja do posto está sendo positiva, vamos considerar que muitos desses jovens que frequenta a “balada local” tem pouco poder aquisitivo e na maioria deles a bebida consumida não são compradas na loja, e sim trazidas em garrafas de vodcas e runs comprados em supermercados com preço mais em conta.

Será que o faturamento noturno desta loja compensa os alugueis perdidos no prédio ao lado? Sem contar que pesa de maneira considerável para a reputação do empreendimento manter em funcionamento uma atividade comercial que frequentemente, inclusive no meio de semana proporciona muitos incômodos as famílias vizinhas.

Um comentário:

  1. meu caro amigo sabemos que se esta pratica corriqueira fosse na minha humilde, AF ,com certeza já teriam acabado com esta farra mais de tratando de um estabelecimento de uma família tradicional de Bom Jesus ai a coisa e tratada de outra forma tem um dito popular de que, quem tem... tem medo , a lei no brasil não é e nunca será igual pra todos...

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